Pular para o conteúdo principal

Um plano louco, mas que poderia dar certo...

Os dois são cunhados, são ídolos nossos e duvido que fizessem pior do que os outros GMs recentes...
É quase uma unanimidade que Jeff Ireland deve ser demitido. Qualquer plano de reconstrução que não inclua isso e eu suspendo o Blog por um mês. A demissão do responsável direto pela mediocridade do Miami desde 2009, não merece ser responsável por preparar mais uma temporada. Ele já demonstrou não ter capacidade para tanto. E todos concordam com isso.

Sendo assim eu, se fosse Stephen Ross chamaria os dois da foto para conversar. E proporia uma parceria entre eles na gestão do time. Thomas ficaria como Vice-Presidente de Operações, onde se preocuparia com os detalhes mais burocráticos do time. Taylor seria o General Manager e dividiria com o amigo e cunhado a gestão do time. Os dois, ídolos natos deste time, chegariam sem qualquer tipo de pressão contra e com o apoio de todos os fãs. Caso os dois não aceitassem - e isso é uma possibilidade real, eu iria atrás de outras pessoas com identificação conosco tais: Sam Madison, Patrick Surtain... até achar alguém que aceitasse. Marino eu não procuraria por dois motivos: a) ele é comentarista e; b) já está fora a muito tempo da NFL.

Com eles no comando, creio eu, recuperaríamos a credibilidade perdida, ou parte dela ao menos. Ai passaríamos para o passo crucial: decidir se demite-se ou não Joe Philbin. Conta pra sua demissão as viradas diante de Patriots e Panthers sem conseguir marcar ao menos um Field Goal. Conta igualmente pela demissão os dois drafts apagados, onde os melhores valores são jogadores de terceiro ou quarto rounds, sem falar de picks com total cara de busts ( Egnew ), que nem entram em campo direito ( Thomas, Gillislee, Jenkins... ) ou que já estão fora dos planos ( Martin ). Também conta contra ele ter escolhido o Coordenador Ofensivo na base da amizade e não da competência ( Sherman ). E existe algo que conta a seu favor? Sim, tem algo: ele era o Coordenador de Aaron Rodgers no Super Bowl. Pois é, parece que fica claro que eu demitiria ele ao fim da temporada...

Se ele fosse demitido, quem contratar? Nenhum Coach da NFL aceitaria trocar de time pra assumir o Miami, ao menos os que eu gostaria de contratar. Além do que seria necessário contratar outro Coordenador Ofensivo, embora isso nem fosse preciso citar. Eu buscaria alguém na NCAA, alguém ousado e com experiência no ataque. Não vou arriscar um nome, mas seria alguém este perfil acima. Para OC eu também iria buscar na NCAA ou então alguém que esteja em algum time com bom ataque, tipo o Broncos.

Kevin Coyle, por mim, ficaria no time. A menos que pedisse para sair. Neste caso eu tentaria contratar alguém no Ravens, Bears ou Hawks. Se não conseguisse nestes times, iria buscar na NCAA em times com grandes defesas, como Alabama e LSU. Iria remontar todo o Staff a partir destas peças, trazendo pessoas de times e franquias vencedoras. Pessoas com experiência no que fazem ( tentando nunca mais repetir o que fizemos com Sparano que de Treinador de OL passou para Head Coach sem estágio ).

Refeito todo o Staff, ou parte dele, ai seria a hora de repensar jogador por jogador que fosse Free Agent e jogadores com mercado para ser trocado. Tudo isso antes de pensar no Draft. Que eu deixarei para outro texto...

Comentários

Anônimo disse…
Falou Tudo Sem Mais Eu Faria o Mesmo

Postagens mais visitadas deste blog

Chris Grier viveu seu dia de Sonny Weaver Jr

Melhor momento do filme... Grier ficou assim hoje.   Sonny Weaver JR. Se o amigo leitor não sabe quem seja, é o cara da foto, personagem interpretado - com Maestria, diga-se - por Kevin Costner em Draft Day. filme de 2014. Nele, Sonny é General Manager do Cleveland Browns e faz uma troca louca, mas no final do filme ele dá a volta por cima e posiciona os Browns como um Super Contender. Filme faz parte do catálogo da Amazon Prime e eu super recomendo. Feito este preâmbulo, foi mais ou menos o que viveu Chris Grier hoje. Ele chocou a todos ao assaltar os Niners, trocando a escolha 3 pela 12 de San Francisco, mais a 1ª de 2022 e a de 2023, além da 3ª deste ano. Um puta de um assalto nos Niners. Isso já seria ótimo, mas - assim como no filme - teve mais... Menos de meia hora depois, Grier trocou a nossa escolha de 2022 ( e não a dos Niners ) e inversão das escolhas de quarto e quinto deste ano com os Eagles, pela Pick 6. Com este segundo movimento, Grier posiciona os Dolphins em posição de

SNF: Dolphins 24x17 Patriots - Não existe vitória feia, o feio é perder

Foi mais apertado do que poderia ser, mas vencer em Foxborough é sempre complexo. O Ataque várias chances de matar a partida, mas não o fez. E a defesa sofreu mais do que se esperava mas na hora da decisão, mais uma vez foi lá e matou a partida. Falarei mais nesta segunda, mas tenho duas questões aqui: Connor Williams não pode ser o CENTER na semana 3 após - pelo menos 5 Snaps pavorosos e McDaniel não pode colocar um Kicker como Sanders para chutar de 55 jardas. E isso tem que ser corrigido logo. No mais, destaque para Van Ginkel e Bradley Chubb na defesa e Raheem Mostert, o cara do ataque. Miami deu muita sopa e chegou a namorar com uma derrota. Amanhã eu gravo um vídeo e posto mais por aqui. O importante é que estamos 2-0 e Tua agora tem 5-0 contra Bill Bellichick.

Week 16: Dolphins 22x20 Cowboys: Natal maravilhoso com vitória espetacular

  Todos sabem que eu tenho apenas 49 anos e assim vivi várias decepções de Natal, vide no ano passado. Mas seguramente foi excelente ver por uma vez o time terminar com a vitória. E não foi apenas uma vitória, ela foi épica com tantos contornos dramáticos que dificilmente esqueceremos na vida. Mas, dentre tantos heróis ontem, um nome sempre se destacará: Jason Sanders. Ele chutou 5 vezes e acertou todos, inclusive o da vitória. Mais do que isso, ele acertou chute de 57, 54, 35, 33 e 29 jardas. Detalhe: Sanders é criticado justamente por errar chutes acima de 50 jardas e ontem ele acertou 2, um deles com chuva forte. Foi um dia para ficar na história, de todos sobretudo dele. Ele conseguiu um feito e tanto. Enfrentamos uma grande equipe, com grandes jogadores que foram adversários fortes. E que no fez atuar no limite, seja no ataque ou na defesa. E com isso fomos testados duramente, exigindo tudo de nossos jogadores. Como seremos na semana que vem, diante dos Ravens e depois contra os B